Em fase de formação de uma equipa de trabalho ou de uma associação com interesses comuns, um objectivo comum não basta para que se assegure o cumprimento do objectivo fundador desse aproximamento de pessoas.
Entusiasmo e vontade de ser, ter ou fazer são essenciais e digamos que será esse um ponto de partida. E quanto
- ao posicionamento de cada um e
- a conjugação operacional que esses posicionamentos permitem ou impossibilitam?
Desafio quem me lê a usar o tempo que for preciso para chegar à conclusão do tipo de perfil que precisa de juntar ao seu - e ao dos outros! - para cumprir o seu objectivo. O que precisa que essas pessoas tragam para a equipa? Exactamente o quê? Quem lhe pode proporcionar isso? Abra o leque de possibilidades, procure e investigue nos seus contactos habituais e peça também recomendações às pessoas em cujo discernimento confia. Fale, converse, reflicta.
Formar uma equipa de pessoas, seja para começar uma mini-empresa, treinar ténis, seja para um passeio cultural pela cidade ou para levar a cabo um processo de meditação ou um programa de reeducação alimentar não é uma simples conjugação de interesses.
É um exercício de auto-conhecimento - o que quero eu ser, fazer, ter e dar nesta equipa que vou formar?
De que maneira me ligo melhor a essas pessoas para, também, as poder ajudar a ser equipa comigo?
Só para novas equipas? Não - tente fazer o mesmo com as pessoas com quem já convive em projecto!
2 comentários:
Este post chegou na altura certa!
Tenho aqui muita coisa para absorver, reflectir e começar a alinhar na minha cabeça (e no papel também, como sempre!).
É verdade, estás na eminência de reunir uma equipa de trabalho...
Para mmim, o tempo que se dedica à gestação de um projecto é muito valioso. Gosto de demorar tempo a tratar da forma e dos conteúdos, dando espaço para aprofundar e melhorar.
Por outro lado, quando há distribuição de tarefas, gosto que se concretizem as expectativas e que todos contribuam para que o ritmo de trabalho se mantenha como acordado.
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