27 de setembro de 2011
1, 2 e 3, à conversa.
Da qualidade da pergunta obtém-se a qualidade da resposta.
Já ouvi esta frase muitas vezes e ainda mais vezes experimentei que ela é verdade.
Um. Fazer uma boa pergunta implica que eu esteja toda - por inteiro - lá: na pergunta, naquela circunstância, frente àquela determinada pessoa. Que é como quem diz, expresso-me no genuíno interesse com que abordo a outra pessoa, reconhecendo a sua e a minha circunstâncias.
Dois. Assumo também que uma boa pergunta reconhece na outra pessoa o poder e gosto de exercer a sua liberdade de resposta e de liberdade na resposta e, também ela, de se manifestar por inteiro.
Onde os pre-conceitos estão colocados de parte (ou então o dito até aqui seria mero exercício de escrita).
Três. Uma boa pergunta para uma boa resposta pressupõe de ambas as partes vontade e entusiasmo. Uma boa conversa, por assim dizer.
Vontade e Entusiasmo: em que medida estão eles presentes nos frente-a-frente pessoais, desde o mais rotineiro ao mais esporádico?
De que forma alimentamos as nossas conversas?
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5 comentários:
"Da qualidade da pergunta obtém-se a qualidade da resposta."
Bom conselho...
I'll keep that in mind!
Que objectividade tão poderosa!
Porque da qualidade das nossas conversas resulta a qualidade das nossas relações, não é?
Também acho que uma boa conversa é fundamento para uma boa relação. Imprescindível, no meu ponto de vista.
Conversar Genuínamente
Conversar com disponiblidade
Conversar com interesse pelo outro
Conversar escutando
Escutar é ver, ouvir, sentir, pensar e questionar
Para mim o mais forte para se estar numa conversa, são as perguntas, é o mantermo-nos curiosos. Estas fazem-nos estar atentos e disponíveis.
Já reparámos se fazemos muitas perguntas. Já reparámos nas perguntas que os outros nos fazem ou a outros?
Adoro este post e tenho-o posto em prática na minha vida.
Obrigada Mafalda! Um bj muito amigo!
Que bom! Grande atenção dada a este assunto, Suraya. Obrigada pelo feedback.
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