9 de julho de 2012

Um coco e um momento de férias.












Vivi isto em Março:

Acabadinho de ser feito cair do alto da palmeira, depois laboriosamente desbastado da sua primeira casca verde e da casca interior, mais dura e castanha, o coco oferece um leite delicioso quase transparente, à temperatura natural, tal qual estava lá em cima há uns segundos atrás, 30m acima do solo. 

E o coco ainda oferece mais: com uma colher feita da primeira casca, a verde, desbasta-se uma polpa macia de sabor absolutamente surpreendente: porque é coco, mas não tem nada a ver com aquilo que eu conhecia, até então, como coco.

Isto vivi em roda de amigos - portugueses e moçambicanos. Uma roda de contacto com a Natureza, uma vivência que em várias dimensões eu considerei mágica, divina, "overwhelming",  marcante, envolvente, que nunca esqueço porque gosto de a recordar sempre.

Já em clima de férias, mais próximas ou mais distantes, perto de casa ou a quilómetros de distância, vale a pena antecipar o gozo de momentos que vamos querer construir únicos, mágicos, divinos, rodeados de quem queremos.

E sentindo-nos parte do que quer que seja. Em comunhão? Com a Natureza? Sim, recomendo!