Verifico que não é evidente pedir "Ajuda" quando dela precisamos. E antes de ser ou não evidente, muitos de nós, até, nem nos lembramos disso, não nos passa pela cabeça!
Seremos super-mulheres e super-homens? Só nós é que sabemos, podemos e devemos e não contemplamos os outros como nossos parceiros?
O que se passa consigo, que ainda não pediu ajuda para aquilo que precisa? Entende-se nisso?
Ultrapassemos a questão prática do pedir ajuda a quem faz melhor ou mais depressa do que nós, quando está em causa a eficácia de processos. Muito bem, faz sentido! E avancemos!
Hoje, reflicto sobre aquele momento mágico em que olho para um outro ser humano como ser da minha confiança, no exacto momento em que eu me deparo com um meu limite, o assumo e me responsabilizo por o que quer que seja que ele implica.
E parto, então, para uma relação de ajuda, de grande delicadeza humana. De grande delicadeza!
Como eu a entendo, a relação de ajuda entre pessoas é acolher, do outro, a escuta, a inteligência e coração para me fazer, a mim, andar direita na linha tortuosa ou na linha ténue dos meus limites. E constato que é mesmo bom abraçar assim um outro ser humano quando, afinal, quem primariamente precisava dos braços à minha volta era eu.
Faço sentido para si?
Para quem agora mesmo pensa:
- "Mas eu nem sei mesmo em que é que, especificamente, preciso de ser ajudado!"
Eu digo:
Coragem! Experimente! Peça Ajuda para isso mesmo!
3 comentários:
E todos, quase sempre, precisamos da ajuda uns dos outros, tantas vezes para "apenas", olharmos para os "problemas" de outro ângulo!
Ter a humildade de pedir ajuda é uma forma superior de inteligência.
Sim, CM, esse "apenas" vale ouro!! Ouro e platina!
E sim, Margarida, tenho reconhecido eu própria, na humildade, bons momentos de sabedoria da vida.
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