Andam uns às voltas com uma aflitiva falta de tempo e outros às voltas com tempo pesadamente de mais.
Nos dias de hoje, preste-se atenção às pessoas que enchem as Amoreiras à hora do almoço e consegue-se facilmente dividir quem lá está por uma destas duas categorias. E a bem dizer, pelas entrelinhas também, claro.
A situação do país deu-nos a conhecer uma multidão crescente de pessoas de todas as idades que matutam todos os dias sobre a forma como ocupar o seu tempo abruptamente desocupado.... Será tempo livre?
De repente, vidas a 100 à hora transformam-se em vidas a ritmo lento, ritmo esse que acaba por ser percepcionado como um peso, uma tristeza, uma angústia... e não como o benefício por que tantos outrora ansiavam em horas que então se pretendiam de 70 minutos (pelo menos!).
Coaches pelo mundo inteiro ocupam-se diariamente a ajudar pessoas a planificar agendas cheias, estabelecer prioridades e, enfim, incluir o sossego em semanas de roda-vida. Para que uma vida de tantos chamamentos e obrigações se mantenha, ainda assim, uma vida equilibrada e feliz.
Agora proponho o seguinte:
que do seu tempo desocupado e livre construa uma vida plena e benfazeja.
Para si e para os outros, quem sabe.
Que desafio representa isto para si?
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