Acabei de viver um desses momentos brilhantes agora mesmo, há umas poucas horas, perante os nove "iniciados" na 11ª edição da Formação Avançada em Desenvolvimento Pessoal e Profissional.
Da mesma maneira que o fiz há 3 anos atrás, então "iniciada", percorri expectante o caminho de casa até à Universidade, ansiosa por chegar, ansiosa por que se começasse, e eu alcançasse! Sim, que eu alcançasse, enfim!
A vontade era a de alcançar, alcançar:
Saber melhor ser quem sou.
Hoje, só hoje, percebi que transpor vezes e vezes seguidas a porta daquela sala de aula onde nos reunimos - tanto durante os meus quatro meses de Formação, como nas muitas visitas seguintes enquanto convidada - foi sempre a viragem de um capítulo do meu percurso de vida e auto-consciência. Simbolicamente, o transpor a porta de madeira marcou o meu ritmo do meu Desenvolvimento Pessoal e Profissional.
A título de celebração dos meus Três Anos de Formação, olho para alguns dos "Caderninhos"
que entretanto fiz e percebo que cada um deles, nos seus recortes e palavras escritas, me ajudou
na auto-consciência:
do que realmente me faz mais feliz (que agora sei o que é);
do quão amorosamente devo escutar o meu ritmo e o ritmo dos outros (que ainda estou a aprender, um e outro).
E o almejado Alcançar perdeu o sabor da viagem que ser quer chegada ao destino,
para passar a ter o ritmo gostoso da concretização diária, tão cheia de momentos ricos.
Boa viagem, 11ª Edição!
5 comentários:
É muito bom termos portas por onde entrar e caminhos para percorrer,mas chegar ao destino deve ser sempre o princípio de algo mais, e não o fim de qualquer coisa.
Pensamos que todos os dias são um começo e...maravilha! É cada instante, cada situação, cada pessoa que se cruza connosco que nos interpelam, e se conseguimos "sacar" do nosso coração aquilo que aprendemos a ser, e a ter a coragem de ser, e conseguimos um raiozinho de luz para os outros e para nós, isso são momentos de felicidade, e todos juntos vão construindo o nosso caminho!
Que bom partilhar as tuas descobertas, que tantas vezes iluminam as nossas buscas. Sinto também ameaças da urgência de reconhecer e respeitar os "ritmos" e de disfrutar "amorosamente" até o inspirar e expirar profundos...
Quero ser o construtor da minha estrada, ou apenas o caminheiro que percorre distraidamente as vias que outros conceberam?
Sinto-me um privilegiado e muito feliz por ser um dos "nove iniciados"!
Lourenço
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