21 de outubro de 2010

"Era uma vez uma bolha", disse. Parte I.




Dou-me bem quando associo imagens a momentos importantes, aqueles que requerem ou não algum esforço, mas que seguramente valem sempre a pena. E que, portanto, considero momentos brilhantes. Um momento desses pode começar por ser uma tarefa rotineira-necessária-e benfazeja (como o exercício físico, por exemplo) e evoluir em escala de grandeza e impacto até um

momento de conversa-verdadeira-de-mim-própria-comigo-mesma,
que encaro ser condição necessária para o Desenvolvimento Pessoal.

Dando asas à criatividade, porque preciso dela, dou comigo a constatar que uma Bolha igual a estas da fotografia me acompanha há já uns aninhos. Digo-vos que literalmente entro na Bolha cada vez que preciso de encontrar o sentido para o que quer que seja que (me) está a acontecer. Entro na Bolha e recosto-me, obtendo

tempo e espaço de reflexão,
para com claridade e clareza
encontrar o posicionamento que é verdadeiramente meu.

É uma Bolha transparente, que me deixa ver e ser vista;
é uma Bolha penetrável, que me deixa sentir e sentirem-me;
é uma Bolha maleável, que me deixa agarrar e ser tocada;
é uma Bolha que me une à Vida 
(e, não, que me separa, como até cheguei erradamente a pensar, de início).

Até hoje, tem-me servido tão bem!  




8 comentários:

Cristina Marques disse...

Eu chamo a essa "bolha", silêncio!...
Cristina M

Anónimo disse...

Também tenho a minha bolha, desde que participei no workshop "Sou coach no meu percurso"! Obrigada!

Margarida Seruya

Mafalda Pedra Soares disse...

Gosto da ideia de mais alguém ter uma Bolha...

Teresa S disse...

É muito criativa esta ideia da bolha, gostei! Aplica-se às instituições, sobretudo, e faz muita falta. Entre pessoas, a tranparência é recomendável, embora nem sempre praticável, temos de negiciar muita coisa para obter resultados!
De nós para nós temos direito a algumas obscuridades.
Teresa Seruya

luisa pinto leite disse...

a bolha pode servir para estar um tempo comigo, sem deixar de estar para os outros.

Mafalda Pedra Soares disse...

Gosto da adesão à imagem da Bolha. E, realmente, a constatação do movimento nós-outros-nós.

F disse...

Ao início não estava a gostar do texto porque acho erradíssima a ideia de nos fechar-mos numa bolha. Mas se essa bolha for...

"É uma Bolha transparente, que me deixa ver e ser vista;
é uma Bolha penetrável, que me deixa sentir e sentirem-me;
é uma Bolha maleável, que me deixa agarrar e ser tocada;
é uma Bolha que me une à Vida
(e, não, que me separa, como até cheguei erradamente a pensar, de início)"

... então é também a minha bolha indespensável

luisa pintop leite disse...

gostei da bolha e fiquei a pensar como é se abolha rebentar?
pode ser um sinal que tenho de estar um tempo comigo, depois
volto de novo para a bolha e aí já consigo estar de novo para os outros.