9 de fevereiro de 2013

De que poderei gostar numa máscara de Carnaval?

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desde há uns dias que muitos ousam mascarar-se e passear por Lisboa, a solo, em grupos ou em desfiles, com os seus novos seres de Carnaval. Na Baixa houve ontem um desfile da António Arroio, em Agronomia enchentes de universitários exibiam peles sintéticas envolvendo posturas de Cro-Magnon, meninas a pares faziam de anjo branco e anjo rubro empoleiradas nuns saltos agulha que não devem ter dado grande resultado pela noite fora, e... e... e....
 
As crianças assumem as suas personagens de bailarinas espanholas, zorros, sultões de turbantes sintéticos a esgueirarem-se cabeça acima, crianças que nem sabem andar passam ao colo, envoltas em asas de borboletinha, muitas fadas, muitas princesas, guerreiros e as tradicionais abelhas maia.
 
Aparentemente, adultos ou crianças despem-se mesmo de si mesmos quando é para brincar ao Carnaval e gostam - momentaneamente que seja - dos muitos detalhes de que é feito o carácter do seu novo personagem. Interpretam-no, à sua maneira.
 
A mim, isto tem-me dado que pensar:
de que gostaria eu de me mascarar hoje, ou seja, que carácter gostaria eu de interpretar, nem que fosse só este Carnaval?
 
E já agora, se são essas características que eu gostaria de vivenciar momentaneamente, o que me poderá ter impedido de o fazer mais vezes, até sempre, ao longo na minha vida?
 
Vamos lá! Mesmo sem trocar de roupa ou pintar a cara, vamos encontrar a "máscara" que nos vai fazer ter um excelente fim-de-semana.

1 comentário:

Cristina Marques disse...

Que excelente ideia! Porque na verdade, cada novo dia é um "Carnaval" nos agitados tempos que correm... que temos de enfrentar com muita imaginação! Esse é o meu "disfarce" favorito (a imaginação), que alimenta o "sonho", que nos ajuda a "pular e avançar".
um sorriso!
CM