5 de fevereiro de 2013

Bons alvos, batalhas certas


Três meses passaram por aqui da forma infelizmente mais explícita, que foi a de ausência de publicações novas. Esta minha ausência foi ponderada e no cumprimento daquilo que, como Coach, deixo "cair" de quando em vez no meu discurso: temos o direito a estar calados e,  simplesmente, não emitir opiniões ou voz pública.
 
Fiz isso por mim própria e agora eis que quero reanimar a escrita das minhas reflexões neste Blog meu e vosso.
 
Recomeço com esta:
Temos ou não frequentes vezes a sensação da dureza que é lutar numa batalha injusta?

 
É infrutífero. É cansativo, é desanimador.
 
A injustiça pode simplesmente vir do facto das partes terem sobre a realidade uma percepção dolorosamente oposta uma da outra. Já pensou nisso? Ambas as partes podem estar na sua melhor genuinidade e boa alma nessa coisa que ambas transformaram em batalha.
 
E, sendo assim ou mais ou menos assim, o certo é que, cá por mim, cheguei à conclusão que há batalhas que não são, mesmo, batalhas minhas.

Quero acertar no alvo. Hoje mesmo, vou lutar outras batalhas - as minhas.

Fez-vos eco?

4 comentários:

Luisa Pinto Leite disse...

seja bem vinda!
as suas reflexões acrescentam sempre mais um "ponto".
estar calado pode ser uma paragem estratégica onde assimilamos e digerimos o que andámos a fazer antes. é nas paragens que percebemos onde podemos ou devemos retocar o nosso caminho.
terá sido nesta paragem que percebeu que a guerra pode não ser guerra?

CM disse...

É isso mesmo, as "únicas" e possíveis batalhas são mesmo as nossas.
Talvez também sejam as mais difíceis... é sempre mais fácil (e confortável!) olhar para fora (em vez de "para dentro"...).
Mas, por outro lado, é esse caminho "interior" que depois nos recompensa, não é?
Grande sorriso!

Mafalda Pedra Soares disse...

Olá Luísa!
A guerra pode não ser é minha e, com esse entendimento, deixo de ter necessidade de a travar, olhando para o assunto de outra maneira. É a tal mania de travarmos as batalhas dos outros quando são os outros a terem que ser responsáveis por elas, entende? Tenho pensado imenso nisso!

Mafalda Pedra Soares disse...

Olá CM!
O caminho interior é bem recompensador... e, puxando a brasa à minha sardinha, tenho que dizer que é um dos encantos de poder ajudar as outras pessoas no seu desenvolvimento pessoal: acompanhá-las no seu caminho interior.
Boa sorte aí, CM, sei que és perita em batalhar e admiro-te imenso nos teus achievements. bj