"Show your face! Show your face!"
Convictamente repetida, esta é uma exortação marcante e brilhante no meu percurso pessoal e profissional. Disseram-ma pela primeira vez há algumas décadas atrás. Quem o disse vivia e praticava-o genuina e diariamente. Tal como ainda hoje, com o rosto aberto e numa bonita idade avançada.
Na altura, em que não se falava de imagens, conceitos ou estratégias, tratava-se de um incentivo para os meus primeiros contactos pessoais em início de carreira. Eu não queria ir, queria telefonar ou mandar um fax. A ideia de uma apresentação pessoal não era cativante, o começar a fazer o que sabia era, isso sim, primordial.
Foi isso que entretanto entendi.
Proponho-lhe, a si, uma metáfora:
Pinte o seu Auto-Retrato, sabendo que com ele vai apresentar ao Mundo o projecto pessoal ou profissional que o entusiasma. O que quer mostrar de si próprio? Como o quer fazer? Com que cores e panos de fundo?
Afinal, com que cara vai viver esse seu projecto?
Leve o tempo que precisar - o seu ritmo faz parte do seu auto-retrato.
Adianto, contudo, a segunda parte da exortação: "Não perca tempo!". É que há algo de significativo em jogo.
5 comentários:
Cada vez menos se dá a cara, ou porque se receia que os "a priori" sociais sejam implacáveis, seja porque cada vez mais comunicamos por formas alternativas tais como as electrónicas, o que nos desresponsabiliza do nobre acto de " Dar a Cara" e finalmente porque cada vez temos mais medo de tomar decisões. Vamos todos " Dar a Cara" !
para dar a cara aos outros começo por ter que aceitar a minha, ou seja, estar bem comigo.
deixa-me tranquila saber que posso dar a cara e com confiança, é o que me vem à cabeça com o desafio da Mafalda!
acordar e sentir que posso dar a cara é uma optima sensação!
excelente ideia! so é preciso é coragem.... para nos enfrentarmos e so depois enfrentar os outros.
Ora aqui está um exercício giro de introspecção, bem ao meu gosto!
Margarida Seruya
Dar a cara, nos dias de hoje, é realmente um valor que se está a perder mas que deve fazer parte da mais básica educação. Mas, para isso, é preciso conhecermo-nos a nós mesmos, e nada melhor que este exercício que a Mafalda propõe, que permite que façamos uma verdadeira e profunda introspecção. Excelente desafio Mafalda! Continue o fantástico trabalho
Enviar um comentário